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A inteligência artificial não é inteligente
Agosto 23, 2023 smartadmin

A inteligência artificial não é inteligente

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Na Smart Saving estamos focados em trazer novas tecnologias para o dia a dia dos clientes aumentando o potencial dos projetos de eficiência energética, porém é fundamental entender que as tecnologias são nossas ferramentas, nossas aliadas e não a resposta para tudo.

A atualidade nos apresenta um cenário fascinante, repleto de avanços tecnológicos que antes pareciam ser apenas fruto da imaginação. Dentre esses avanços, a inteligência artificial (IA) tem se destacado cada vez mais, promovendo mudanças significativas em diversos setores da sociedade. No entanto, é importante ressaltar que muitas pessoas estão superestimando os programas de IA generativa (ChatGPT; Bart; Bing, LLaMA etc.) sem compreender plenamente suas capacidades e limitações.

Por exemplo, todos estão ao par que ferramentas como ChatGPT, não são capazes de lidar com cenários inéditos ou imprevistos? A sigla GPT já explica muita coisa: Generative Pre-trained Transformer. Tudo foi “pré-treinado”, as IAs generativas não extrapolam para situações fora do escopo dos dados de seu treinamento. As ferramentas sabem que 2+2 é 4, pois ‘leram’ isto em algum lugar, caso fossem treinadas exclusivamente com operações de multiplicação complexas, de 8, 9 ou 15 dígitos, não saberiam resolver 2 + 2.

Ou seja, ferramentas de inteligência artificial não pensam!

Certa vez, vi uma pessoa inteligente perguntar ao ChatGPT se ele seria uma ameaça ao ser humano… Pessoal, o ChatGPT não raciocina sobre as perguntas (os famosos prompts), ele vai cruzar textos que falem a respeito e colocar a resposta mais provável com base nos dados de treinamento que lhe foram fornecidos. O ser humano tem uma forte tendência ao antropomorfismo, à personificação de seres e coisas inanimadas. Precisamos estar atentos a isto.

A euforia em torno da inteligência artificial tem sido impulsionada pelo alcance impressionante de suas aplicações. Chatbots, assistentes pessoais e sistemas de busca etc., estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. No entanto, é necessário exercer uma visão mais ponderada e consciente sobre o potencial dessas tecnologias. Embora sejam capazes de realizar tarefas específicas com excelência, ainda estão longe de possuir uma compreensão verdadeira e abrangente do mundo como os seres humanos.

É fundamental que a sociedade entenda que a inteligência artificial atual funciona com base em algoritmos e aprendizado de máquina. Isso significa que suas respostas são fruto de padrões identificados em grandes volumes de dados previamente coletados. Portanto, a “inteligência” desses sistemas é, na verdade, uma ilusão, pois não possuem pensamento, consciência ou compreensão real.

Ao superestimar esses programas de IA, corremos o risco de criar expectativas irrealistas e potencialmente perigosas. A dependência excessiva dessas ferramentas pode levar ao abandono do pensamento crítico e da capacidade humana de discernir informações. Além disso, ao acreditar que a IA é onipotente, podemos negligenciar a supervisão e a responsabilidade necessárias no uso dessas tecnologias.

Por outro lado, é crucial reconhecer que a inteligência artificial pode ser um poderoso aliado nas funções repetitivas do dia a dia. Ao automatizar tarefas mecânicas e monótonas, a IA libera os seres humanos para se concentrarem em atividades mais complexas e criativas. Isso impulsiona o desenvolvimento humano e nos permite explorar nossa capacidade única de inovação e criação.

Recentemente fiquei muito feliz em me deparar com o trabalho do Fábio Akita Fabio A. | LinkedIn. Recomendo seus vídeos “Entendendo Como ChatGPT Funciona – Rodando sua Própria IA” e “IAs são perigosas?”

Ou seja, nada substitui o conhecimento, nem ferramentas de IA.

Obrigado.

Rogerio Ernesto

Founder/ Customer Experience

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